Depoimentos

Sou Ana Luiza e tenho 50 anos. Em outubro de 2014 amanheci com a orelha esquerda inchada. A princípio não dei muita importância pois achava que tinha dormido com ela dobrada ou coisa parecida rsrsrsrs. Vi que não passava , procurei uma farmácia passei de tudo, nada melhorava, até que em dezembro do mesmo ano procurei no Google alguma coisa sobre dor na orelha, foi aí que encontrei um depoimento de uma pessoa que falava de policondrite recidivante. 

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 Cheguei a fazer 3 sessões de pulso terapia. Faz 1 ano que não tenho mais crises. Tomo 2,5 de prednisona e muitas vitaminas, K, D, C, B todas, ferro, cálcio, magnésio e ômega 3.  Abril/2019
Ana Luiza
Matão - SP
Sou Ana Carolina, recentemente fui diagnosticada no meio do ano passado(2018) com Policondrite Recidivante. Convivo com a doença a pouco mais de 4 anos, e nunca senti nem um tipo de dor, sempre achei normal o fato dela ser vermelha e quente. Tudo começou em novembro de 2017 quando resolvi procurar um médico que a princípio me diagnosticou com hemangioma.Em Janeiro de 2018, procurei uma segunda opinião medica. Que logo me diagnosticou com Condrodermatite nodular da hélice. Em Maio do mesmo ano fiz uma biópsia pra ter certeza do diagnostico, foi aí que veio o diagnóstico de Policondrite recidivante.
Ana Carolina
Salvador - BA
Meu nome é Daniela, tenho 46 anos de idade e descobri a PR em maio de 2007. Janeiro desse ano iniciei com dor na orelha direita que inchou rapidamente. Depois de passar com otorrino e dermato, fui internada em abril e só lá fui conhecer uma reumato que logo disse que poderia ser PR. Tive inflamação no nariz e na traqueia também, mas não precisei de traqueo. Fiz biópsia e foi confirmado PR. Fiz seis infusões com ciclosfofamida e Predinisona 60 mg dia. Fiz tratamento com corticóide, imunossupressores e infusões com vários biológicos durante 9 anos. Hj tomo apenas 7 mg de Predinisona e faço Protocolo Coimbra com altas doses de Vitamina D e um polivitaminico, já há oito meses e estou bem. As vezes sinto um incômodo na orelha e dor nos olhos. 08.04.2019
Daniela
São Paulo - SP
Meu nome é Fernanda, tenho 36 anos, fui diagnosticada com Policondrite em Janeiro de 2017 após ser picada de cobra e não receber o soro antiofídico.. Fiquei internada 26 dias sendo 3 em UTI … Com 22 dias de internação fiz condrite nas duas orelhas e no nariz. A picada da cobra foi o gatilho pra minha doença. Hoje faço infusão com tocilizumabe a cada 28 dias, tomo prednisona de 5 mg, hidroxicloroquina, acido fólico, vitamina D, metotrexato, e remédios para evitar a ânsia. Desde 2017 fiquei com sequela na mão esquerda. Sinto muitas dores e não consigo dobrar todos os dedos. Aprendi a conviver com essa dor chatinha porque hoje estou bem. Abril/2019
Fernanda
Itapetininga - SP
Meu nome é José Rosa, descobri minha doença no final de 2014, já um pouco adiantada, com 85% da minha traqueia comprometida. Em março do ano passado 2018, fui fazer um procedimento de dilatação de traqueia, mas houve uma complicação e fiquei 27 dias em coma induzido. Teve que ser feito uma traqueostomia de urgência, onde estou até hoje com ela. Faço acompanhamento na Unicamp, com a equipe de reumatologia e cirurgia torácica. No momento tomo 20mg de corticóide, toda quarta tomo 6 comprimidos de metrotexato e uma vez por mês, vou até a Unicamp para fazer a infusão de Inflexmabe, imunussupressor. Abril/2019
José Rosa
Casa Branca - SP
Eu me chamo Solane Leonor e sou a criadora desse site e do grupo de apoio chamado Policondrite Amigos. Tenho 56 anos, sequela de Poliomielite, adquirida aos meus 1 ano e meio de idade e me locomovi de muletas e aparelho ortopédico até o ano de 2004. Em 2004 tive que vir para a cadeira de rodas por conta de uma patologia neuromuscular progressiva que me causa fraqueza nos membros.  (Síndrome Pós-poliomielite). Em 2017 minha orelha direita repentinamente ficou muito vermelha e inflamada. Fui a emergência de um hospital e o diagnóstico foi mordida de abelha. Foram prescritos alguns medicamentos para tal e não melhorei. Espontaneamente a inflamação sumiu, reaparecendo uma semana depois na outra orelha. Fui a vários médicos sem descobrir o que tinha. Minhas orelhas doíam demais e ficaram muito vermelhas e inchadas. Essa inflamação sumiu também espontaneamente.  Passei 03 meses sem nenhum sintoma , achando que que poderia ter sido uma alergia. Em outubro do mesmo ano, 2017, a inflamação reapareceu ainda mais forte  na orelha. Fui de novo a vários médicos, emergência , e ninguém sabia o que eu tinha. Neste mesmo mês, contudo, fui encaminhada a um dermatologista estudioso que, enfim, me deu o diagnóstico.  Adquiri junto com a Policondrite uma Artrite que me incomoda bastante também.  Já usei muito corticóide e   inchei demais. Hoje estou bem, sem inflamação forte desde março de 2018. Tenho hoje sintomas esporádicos que vão e vêm repentinamente (olhos  inflamados, orelhas que doem , dor de ouvido e dores articulares). Abril/2019
Solane
Niterói - RJ